domingo, 14 de fevereiro de 2010

O EQUILÍBRIO NO RELACIONAMENTO

Ultimamente, conversando com vários amigos, não há assunto que prevaleceu tanto nas minhas conversas quanto o assunto equilíbrio. Porém, no caso, um tipo de equilíbrio específico: o equilíbrio entre duas pessoas. Não é de hoje que as pessoas buscam o equilíbrio em uma amizade, um namoro, um casamento. Também sendo, não é de hoje que muitos relacionamentos acabam por falta de certo equilíbrio entre ambas as partes.


Dias atrás, conversando com um amigo, o ouvi dizer: “O problema é que ela é muito tímida e eu também sou”. Pois é – começava ali um problema. Juro que não vejo problema nisso, mas geralmente, dizem que se você é uma pessoa falante, você deve relacionar com uma pessoa mais calada. Se você gosta muito de festas, você deve se envolver com pessoas mais casuais, que preferem um cineminha a dois. Mas, a meu ver, nem sempre. O excesso de diferenças atrapalha também um relacionamento. Confesso não saber o que de fato seria um par perfeito para cada tipo de pessoa, porque até hoje eu não consigo entender – e duvido que alguém consiga – vários motivos de separações. Na época do meu avô, separar de uma pessoa era uma atitude quase imperdoável, por ser raro isso acontecer. Hoje, se há uma separação entre casais, o máximo que você vai ouvir seria: “se você não estava feliz, por que continuar juntos? Fez certo”. Estamos na moda da separação. Podemos dizer que estamos no auge da separação generalizada, afinal, hoje em dia conseguimos uma namorada em cada esquina. Conheço pessoas que namoram – ou tem “rolo” – em três cidades diferentes. É normal, afinal, ele é jovem. Seria normal mesmo? Julguem vocês. Muitas vezes perdemos um amor não por falta de equilíbrio, porque isso acaba virando um argumento falso apenas como um refúgio, um argumento para que terminemos. A questão é que podemos buscar equilíbrio em todos os relacionamentos, e muitas vezes optamos pelo lado da separação, pois apesar de ser mais cômodo, o mercado está em alta, cheio de opções de namoradas e namorados, doidinhos para experimentar uma mercadoria nova, talvez mais barato (a) do que o (a) atual, mais fácil de adquirir e de provar – com o perdão do trocadilho. Demorei meses para conseguir andar de bicicleta, no auge dos meus cinco anos de idade, quase seis, e com algumas dezenas de tombos – sendo um custando uma cicatriz no braço direito, que carrego comigo até hoje– mas aprendi, afinal, alguns tombos faz parte de alguns aprendizados da vida, são fundamentais às vezes.


Estamos em busca de equilíbrios em tudo, mas nem tudo na vida é equilíbrio, pois em muitos casos, conseguimos nos acomodar em algumas situações, que a partir daí, passam a não significar mais e nem mesmo nos incomodar. O equilíbrio é fundamental, mas não tão significante em um relacionamento se comparado com o amor. O amor não supera tudo, mas é o principal ingrediente que segura a união entre duas pessoas.

2 comentários:

  1. olá ! Vim conhecer "seu espaço" trazida pelo Jorge ! Achei seus textos bem inteligentes e gotosos de ler. Me chamou atenção especialmente este aqui da mensagem tocante do comercial -> curti e vou voltar mais vezes ! Paty ,-)

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  2. Em nossas vidas é necessário ter estas duas partes sempre... Essa que vibra... Essa que chora. Essa que a tudo enxerga e a que nada quer ver. Porque assim existe o que é mais precioso para o ser humano:
    O E Q U I L Í B R I O

    Parabéns pelo blog adoreii*-*

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