A correria do cotidiano nos leva
a vários questionamentos. Dúvidas sobre o que fazer, o que cursar na faculdade,
como realizar determinado sonho, como conseguir buscar algo que deseja há muito
tempo, paixões, ciúmes, vícios, namoros, enfim, tudo aquilo que faz parte de
uma vida inteira, ou de uma fase, pior ainda, de um mesmo momento, são
torturadoras. As dúvidas variam dependendo da idade, ou da necessidade.
Para um cursando do ensino
médio, é normal as dúvidas sobre qual curso prestar na hora do vestibular,
como conciliar um namoro e a falta de tempo durante a faculdade, o tempo para
os amigos e as longas conversas diárias por telefone ou presencialmente,
trabalhos escolares, estágios, academia, curso de línguas, entre outros fatores
que englobam a vida dos estudantes, ou universitários. Para um adulto, pai ou
mãe de família, a responsabilidades aumentam, e as dúvidas, normalmente,
necessitam de respostas mais rápidas, como levar um filho ao médico, compras do
supermercados, contas mensais, trânsito, cuidar do lar, dar atenção aos filhos,
farmácia, gastos familiares, se dedicar ao marido ou esposa, viagens a trabalho,
viagens de férias, entre outras dezenas de tarefas que fazem parte da rotina de
uma família. Com tanta correria, parece impossível encontrar liberdade e tempo
para decidir com calma sobre algum imprevisto, que são normais na vida das
pessoas.
Muitas vezes, porém, as principais
causas dos desesperos que atingem as pessoas não estão ligados a fatores
externos, mesmo que estejam relacionados. Falo, portanto, das enfermidades da
alma, das perturbações psicológicas.
As pessoas, em grande parcela,
cruzam o caminho de outras não com o intuito de ajudar, mas com o propósito de
atrapalhar, ser dificuldade na tarefa do próximo. Dizem palavras maldosas, querem
ver o outro sempre aborrecido, nunca mais felizes que si. Pessoas que abrem a
boca o tempo todo para criticar, condenar, e nunca para perdoar, dar conforto,
dar atenção, prestigiar. É mais fácil dizer que odeia a dizer que ama. É mais
cômodo criticar a ajudar o companheiro.
Entre os males que afetam a
todos, o maior está no descontrole emocional. Como se não bastasse as
dificuldades citadas anteriormente, próprias dessa vida agitada, pessoas
colocam mais dificuldades para evitar que outras prosperem. Aquelas que recebem
insultos constantes, ofensas diárias, vindas de pessoas que querem atrapalhar
ou simplesmente tomar conta da vida alheia, muitas vezes ficam abaladas,
deprimidas.
Assim como as palavras machucam,
elas também têm o poder de confortar. Ao invés de sempre criticar, agredir ou
ofender ao próximo, as pessoas têm o poder, também, de incentivar, apoiar,
confortar, impulsionar a vida de muitas outras pessoas, através das palavras.
As palavras sim, como muitos
dizem, são mágicas.
Critique menos, atrapalhe menos.
Faça mais, ame mais.